Crossmídia – um conceito em alta para o combate às Fake News

Lá nos idos de 1990 o mercado de comunicação e marketing começou a falar em Crossmídia. A ideia era clara: ter conteúdos que transitassem em diferentes meios – fossem eles digitais ou analógicos. 

No Brasil, considerando que a exploração comercial da internet teve início em 1995 e que os primeiros e-mails gratuitos surgiram cerca de dois anos mais tarde, convencionou-se considerar que ao redor da virada do milênio estariam disponíveis as condições para o início do Crossmídia no país.

Agora, quase vinte anos mais tarde, as oportunidades e obrigações se multiplicam para o Crossmídia. 

De um lado, o crescente volume de usuários conectados e os constantes avanços tecnológicos, somados ao exército de sites, redes sociais e conteúdos disponíveis deram condições de existência a um novo mundo digital.

Na contraparte, surgiu um nefasto fenômeno: as fake news (ou, como preferem os estudiosos da área, informações poluídas – visite o First Draft, referência mundial no tema desde 2015, e conheça em detalhes o chamado Ecossistema da Desinformação)

O Crossmídia, na medida em que permite aos veículos de comunicação offline a distribuição de seus conteúdos em meio digital – extrapolando suas origens de TV, rádio ou mídia impressa – também dá ao público o alento da segurança quanto à qualidade e veracidade do conteúdo. Numa era de poucas barreiras de entrada para novos players (sites, blogs, portais online e perfis em redes sociais surgem diariamente) e pouca regulamentação no que tange à veracidade de publicações, o público espectador entende que a comunicação realizada por grandes e consolidados grupos tem mais credibilidade do que a comunicação realizada por desconhecidos. Além disso, este mesmo público exige fácil acesso a conteúdos também na internet, afinal, vivemos no mundo digital. Ou seja, o Crossmídia traz benefícios tanto aos mensageiros – os veículos de comunicação originados nos meios offline, que agora conseguem distribuir seus conteúdos por multimeios – quanto aos receptores – o público que tem informação segura e com credibilidade tanto na mídia online quanto na mídia offline.

Atenta a esta realidade, a Band Paraná distribui conteúdos também em meio digital: Facebook, Youtube e Website. E mais – interage com o público nestes canais. Acompanhe a Band Paraná, use os diferentes canais para interagir com as equipes de jornalismo, esportes e variedades, dê suas sugestões e seja parte ativa na comunicação do estado.

A Band faz parte do Projeto Comprova, iniciativa de jornalismo colaborativo contra a desinformação que conta com jornalistas de 24 grandes veículos de comunicação brasileiros. O Comprova é uma iniciativa da ABRAJI (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) e do First Draft. Deixo, por fim, o convite para você leitor assistir a entrevista que dei para a TV Assembleia por ocasião das ocorrências de Fake News nas Eleições 2018 . 

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