O veganismo é um estilo de vida que tem crescido muito no Brasil, principalmente nos últimos anos. No entanto, ainda não é tão fácil encontrar um restaurante vegano, mesmo nas grandes metrópoles. Os poucos locais que começaram a funcionar estão fazendo o maior sucesso e sendo frequentados até mesmo por pessoas que não são veganas. Para entender melhor sobre essa tendência, acompanhe a matéria, mas de preferência com aquele acarajé saudável para não ficar com fome, e vem com a gente, pois hoje vamos falar de um empreendimento vegano, que fica na região nordeste. “Oxente”!
Paulo Vitor, 32 sempre sentiu vontade de ter um empreendimento relacionado a culinária, mas culinária que não utiliza nenhum ingrediente de origem animal. Antes de abrir o empreendimento trabalhava na Petrobras na área de engenharia, mas não sentia realizado em sua área de atuação. Com a curiosidade cada vez mais aguçada sobre o veganismo, começou a participar de feiras veganas, aonde foi fazendo network com as pessoas que adotam esse estilo de vida. Nesse momento, decidiu largar a estabilidade da Petrobras para cursar nutrição e abrir o seu próprio restaurante vegano, aderindo assim a rede de empórios veganos Veganza, o maior empório vegano da América Latina.
Empreender no ramo vegano no Brasil é uma tarefa complicada, mas
a cada dia que passa negócios veganos estão surgindo no país a cada dia, e há um detalhe muito importante e positivo sobre esse : geralmente, os que já estão no ramo colaboram com os novatos. independentemente do estado e do ramo de atuação. Empreender nas terras tupiniquins é construir um avião enquanto ele voa, e fazer isso no ramo de alimentação vegana é muito complicado, por ser um ramo muito inovador.
“O veganismo é uma forma de viver que busca excluir, na medida do possível e do praticável, todas as formas de exploração e de crueldade contra animais, seja para a alimentação, para o vestuário ou para qualquer outra finalidade. Dos veganos junk food aos veganos crudívoros – e todos mais entre eles – há uma versão do veganismo para todos os gostos. No entanto, uma coisa que todos nós temos em comum é uma dieta baseada em vegetais, livre de todos os alimentos de origem animal, como: carne, laticínios, ovos e mel, bem como produtos como o couro e qualquer produto testado em animais.”
Definição criada pela The Vegan Society, da Inglaterra, mais antiga entidade vegana do mundo.
Por ser um nicho novo e muito inovador, principalmente no nordeste a principal dificuldade de se empreender no ramo de alimentação vegana é a falta de informação das pessoas, pois elas precisam primeiro entender o que é vendido para depois ver o valor agregado e então querer pagar, tendo a sensação de estar muito a frente do seu tempo com o empreendimento, relata Paulo. Hoje em dia as pessoas já têm mais acesso a respeito com a difusão da informação sobre, tendo assim um público maior de adeptos.
Na área alimentícia, carro-chefe da rede, destacam-se os queijos e iogurtes totalmente vegetais, biscoitos, maioneses, patês, congelados diversos, massas, molhos e leites à base de castanhas.
Uma outra dificuldade enfrentada é fazer o púbico entender o que é vendido, que não é apenas uma coxinha, uma linguiça, um shampoo, por exemplo, pois tem todo um cuidado por trás, ou seja, é um trabalho por trás, para que as pessoas comprem um produto não apenas pensando no valor agregado da matéria prima, para que ele chegue até as prateleiras, mas pelo que ele representa para o meio ambiente, e também para a saúde das pessoas, ofertando produtos através de preços acessíveis.
O principal diferencial do empório para os demais estabelecimentos que ofertam a opção vegana e para os que não ofertam é que a loja oferece centenas de produtos para aqueles que não consomem nada que tenha origem animal (como carne, leite, ovos e mel), livres de contaminação cruzada, também atende pessoas que têm intolerância a glúten e a lactose. A ideia é oferecer abundância a quem sempre conviveu com restrições. Tem biomassa de banana verde, leite vegetal, queijo de mandioca, medalhão ao molho madeira feito de soja. Além desses diferenciais, o estabelecimento conta com projetos de cunho social, como adoção de animais de rua, doações para ajudar pessoas que fazem tratamento com câncer, dentre outras iniciativas, buscando ter um projeto de cunho social sempre muito forte, além da marca sustentável, visando colaborar com o planeta.
Para você que deseja abrir a sua própria empresa, Paulo deixa a seguinte mensagem: “Continue sonhando, e não fique apenas com a opinião de apenas uma pessoa, busque muita informação, muitas ferramentas, procure ter uma base multifacetada sobre a mesma ideia, mas com visão diferente, pois quanto mais você ouve as pessoas mais você consegue se prevenir com as dificuldades que você vai enfrentar quando estiver começando a empreender.”
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